Muitas empresas querem inovar, apreciam as empresas conhecidas por esta característica, mas desconhecem por completo que inovar requer um ambiente propício, que não é puro acaso. Evidentemente há muitas vezes um componente visionário, ou mesmo de casualidade em parte das rupturas que consideramos como inovações.
Seguramente há um incentivo concreto à geração de novas ideias nos locais que se destacam por serem inovadores. Há uma percepção de se fazer conexões com aquilo que já exista, trazendo à tona algo que pode potencializar uma inovação. A Gestão de Inovação é uma forma estruturada de criar e gerenciar um ambiente que se torne um catalisador para práticas favoráveis à inovação.
A curto prazo, espera-se uma maior conscientização e educação sobre a importância da inovação. Os funcionários começam a desenvolver habilidades de pensamento criativo, e podem surgir pequenas melhorias nos processos e na colaboração entre equipes. Além disso, projetos-piloto podem ser executados, gerando aprendizados valiosos.
A longo prazo, é esperado um impacto mais substancial. A cultura de inovação se torna parte integrante da organização, refletindo em mudanças estruturais e processuais. Isso inclui uma mentalidade pró-ativa em relação à experimentação e à aceitação de falhas como parte do processo. O resultado é uma maior capacidade de adaptação a mudanças, uma maior taxa de sucesso em inovações significativas, e uma cultura que celebra e recompensa a criatividade. Isso pode levar a um aumento na competitividade, em novos produtos ou serviços e até em mudanças no setor em que a empresa atua.
A inovação não é apenas uma questão de sorte ou acaso, mas sim uma interação complexa de fatores. Embora algumas inovações possam parecer fruto do acaso ou da visão singular de um indivíduo, há um ambiente específico que propicia a geração de novas ideias. Isso é evidenciado em lugares que se destacam por sua capacidade de inovar, onde a conexão entre ideias preexistentes é valorizada para potencializar a inovação, como o famoso caso do Gorilla Glass que abriu caminho para o uso do vidro como interface nos celulares e tablets atualmente (antes desta “conexão” com algo que já havia sido inventado o primeiro iPhone teria sido lançado com tela de plástico). Um exemplo icônico desse ambiente como cultura de Inovação é a 3M, uma empresa reconhecida por promover um espaço propício à inovação, permitindo que seus funcionários usem parte de seu tempo de trabalho para explorar projetos pessoais e ideias inovadoras. Essa liberdade criativa resultou em produtos notáveis, como o Post-it, nascido de um experimento que deu origem a um dos produtos mais icônicos e bem-sucedidos da empresa, e a centenas de outros que estão presentes em seu portfolio.
No entanto, o que mais gera resistência nas empresas, mesmo nas mais inovadoras, é o medo do erro. A autonomia concedida a pessoas ou equipes, ainda que supervisionada, pode eventualmente precisar conviver com erros. Onde há uma Gestão de Inovação estabelecida, com um ambiente propício à inovação, esses erros são encarados como oportunidades de aprendizado. Nesse contexto, a cultura não é punitiva; ao contrário, abraça o erro como parte natural do processo de inovação, reconhecendo-o como um investimento no avanço e evolução da empresa. Exemplos históricos, como a falha inicial da Coca-Cola ao lançar a New Coke, que resultou em um valioso aprendizado para a empresa, demonstram como os erros podem ser transformados em lições construtivas.
Aqui na Inovaplan, nosso papel é auxiliar sua empresa a criar um ambiente controlado e saudável, propício ao surgimento natural da inovação. Essa Gestão de Inovação não só promove melhorias nos processos internos, na interação com clientes e no mercado, mas também fomenta uma abordagem criativa para redução de custos. Além disso, valoriza as equipes ao estimular soluções ágeis em momentos de crise ou diante de desafios imprevistos.
Aprimorar a cultura empresarial para abraçar a inovação não é apenas um investimento no crescimento, mas uma estratégia para garantir a relevância e o sucesso no mercado. Torne sua empresa uma referência e impulsione seus resultados ao incentivar uma cultura que valoriza a inovação como motor fundamental do progresso e da resiliência empresarial.
Compreender a cultura atual, identificando pontos fortes e pontos que necessitam mudanças. Entender o que é esperado pela organização de um ambiente propício para inovação. Definir objetivos claros.
Programas de treinamento e workshops para desenvolver habilidades de pensamento criativo e inovador. Transmitir às equipes a importância da inovação e como experimentação, falhas e apoio são importantes neste processo.
Transformar o modus operandi das equipes para que a inovação flua e seja valorizada. Criar processos formais de seleção, acolhimento e implementação de ideias inovadoras.
Implementar pequenos projetos piloto para testar ideias inovadoras geradas pelas equipes, e orientar como aperfeiçoar o caminho das ideias até que se tornem execuções.
Estabelecer programas de reconhecimento e valorização à inovação. Planejar, dependendo do contexto, um workshop dentro da empresa para exposição de ideias inovadoras.
Avaliar regularmente a cultura de inovação por meio de métricas específicas, como o impacto das ideias implementadas, engajamento das equipes e avaliação tácita de como a organização incorporou a inovação como parte de sua cultura.
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